Às vezes achamos que estamos rodeados de pessoas que nos amam e que amamos. Porém, com o tempo vemos que as pessoas não são como sempre se apresentaram ser. Acabamos nos abrindo, trocando confidencias, chamando de amigo e falando “eu te amo” pra pessoas que em alguns meses se revelarão falsas, indiferentes, diferentes…
Quantas pessoas conhecemos, em diversos lugares, ao longo da nossa vida? Com quantas conversamos? Com quantas temos afinidade? Com quantas criamos vínculos? Quantas cultivamos? Acabamos perdendo contato com pessoas que dizíamos ser nossas melhores amigas, confidentes. Acabamos brigando com essas mesmas pessoas, descobrindo que elas não são o que pareciam ser.
Nos decepcionamos sem saber na verdade se vale a pena. Ouvimos pessoas que um dia disseram “você é especial” agora dizerem “não gosto de você”. Nos surpreendemos com coisas que na verdade já devíamos esperar, afinal nunca podemos dizer que conhecemos alguém por completo. Ao longo dos anos é que você percebe quem são as pessoas com quem você se identifica, e não é com palavras ou gestos apenas, é simplesmente porque elas permanecem na sua vida sem que você perceba que tantos anos passaram e elas ainda estão lá.
Basta agora olharmos ao redor e pensar: desavenças sempre há; amigos, podemos achar que temos inúmeros, mas na hora H contamos no dedo quem está lá para nós. Então, afinal, de todas essas pessoas que convivo e conheço, quantas cultivarei eternamente?
Essa é a minha reflexão. Sem conclusão alguma.Qual é a sua?!!!!
Texto de Anderson Fernando Noranha
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