Pfizer investe R$ 40 mi em Guarulhos e eleva capacidade em 20%



A transferência de produção de medicamentos tanto para saúde humana quanto a saúde animal fizeram a Pfizer acelerar os investimentos em sua fábrica localizada em Guarulhos (SP). Os aportes de R$ 40 milhões em dois anos representam o dobro do que a companhia estava habituada a aplicar na unidade paulista, que agora teve aumentada em 20% a sua capacidade de produção e cuja expansão foi inaugurada ontem, aniversário de 50 anos da unidade.

De acordo com diretor de Manufatura de empresa, Marcelo Luna, a expansão contemplou o aumento de área construída em dois mil metros quadrados, a aquisição de novos equipamentos e de aumento da infraestrutura da planta.

"A nossa fábrica possui duas unidades semiindependentes, cada uma opera em locais distintos dentro dessa área, o aumento da capacidade ocorreu em ambas as unidades", comentou o executivo.

Entre os investimentos a empresa incorporou novas máquinas para o aumento de capacidade de embalamento das cerca de 500 apresentações de produtos que a Pfizer desenvolve no local. Na linha de saúde humana a empresa iniciou a operação da quinta linha de blisteters, onde acondiciona comprimidos como o Viagra.

"Nos preparamos para o futuro", disse Luna. "Estamos transferindo a produção da Europa para o Brasil e a nossa fábrica já exporta os produtos para 70 países, atendendo as exigências e especificidades de todos esses países quanto a medicamentos", acrescentou ele.

Segundo o diretor da Pfizer, os investimentos da companhia estão na casa dos R$ 10 milhões por ano com o objetivo de evitar possíveis gargalos de demanda, mas por conta dessa transferência de produção o ritmo foi acelerado. "Fizemos quatro anos de investimentos em apenas dois."

A fábrica de Guarulhos, localizada à margem da rodovia Presidente Dutra, é a principal unidade de produção da farmacêutica na América Latina. O foco das exportações da unidade para a saúde humana está na América Latina, já para a saúde animal, contou Luna, as vendas da empresa estão pulverizadas pelos cinco continentes.

O diretor disse que além de ser a de maior porte na América Latina, a fábrica é a mais complexa do mundo. Para deter esse "título", ele elenca fatores como o atendimento das regras fiscais e sanitárias de todas as regiões do planeta, a começar pelo Brasil, já que a unidade recebe fiscalizações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) — em saúde humana — e do Ministério da Agricultura - no caso da divisão Animal. Além disso, o funcionamento de ambas em uma mesma fábrica (mas em linhas separadas), e pelo volume de produtos que são manufaturados naquele local.

Fonte: DCI

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