Gabrielle Andersen Scheiss - Um exemplo perseverença e gana de vida que eu tenho tambem!!!
Gabrielle Andersen Scheiss foi uma corredora de maratona Suíça nascida em 20 de março de 1945.
Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1984 realizado em Los Angeles, durante a maratona feminina, ganha pela norte-americana Joan Benoit, Gabrielle, completamente desidratada e desorientada pelo esforço no calor, além de estar com uma forte cãibra na perna esquerda, cambaleou nos últimos 200 metros da maratona levando 10 minutos para completá-los até cair desacordada nos braços dos médicos sobre a linha de chegada. Após a prova ela disse aos jornalistas que queria terminar o percurso pois aquela talvez fosse sua única oportunidade olímpica devido aos seus trinta e nove anos. Ela chegou apenas na 37º colocação entre 44 corredoras, mas foi mais aplaudida que a medalhista de ouro Joan Benoit.
Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1984 realizado em Los Angeles, durante a maratona feminina, ganha pela norte-americana Joan Benoit, Gabrielle, completamente desidratada e desorientada pelo esforço no calor, além de estar com uma forte cãibra na perna esquerda, cambaleou nos últimos 200 metros da maratona levando 10 minutos para completá-los até cair desacordada nos braços dos médicos sobre a linha de chegada. Após a prova ela disse aos jornalistas que queria terminar o percurso pois aquela talvez fosse sua única oportunidade olímpica devido aos seus trinta e nove anos. Ela chegou apenas na 37º colocação entre 44 corredoras, mas foi mais aplaudida que a medalhista de ouro Joan Benoit.
O fato é considerado, até hoje, um dos maiores exemplos de perseverança, gana e espírito olímpico.
O ano era 1984. Eu tinha nove anos de idade e como qualquer menino da minha idade era um viciado em televisão e Atari.
Posso não me recordar de onde estava, mas tenho certeza de uma coisa que eu vi naquele ano. Estava sentado vendo televisão, esperando que passasse algum desenho animado.
Estava passando uma série interminável de esportes que eu não conhecia, com atletas de nomes estranhos. Mas um deles eu jamais esquecerei.
Em Los Angeles fazia um calor dos infernos. Era a primeira vez que as mulheres podiam competir na maratona. Trinta e sete atletas disputavam a maratona olímpica feminina, cujo percurso de 42 km estava quase chegando ao fim. O forte calor levava as competidoras ao limiar da exaustão.
Não deveria ser nada de especial. Mas todas chegavam. Menos uma. De repente a câmara deu um close. Eu Fernando Jose jamais vou esquecer a cena.
Tenho certeza que você não se lembra do que comeu semana passada, muito menos quem ganhou a maratona feminina das olimpíadas de Los Angeles em 1984, mas com certeza você já ouviu, leu ou viu na TV alguma informação acerca da atleta que cruzou a linha de chegada em último lugar.
A suíça Gabriele Andersen-Scheiss não ganhou medalha. Entretanto, apesar de sua trigésima-sétima colocação na prova, ela conseguiu marcar a história e emocionar o mundo. Não havia mais ninguém atrás dela. Não havia motivo algum para que ela continuasse. Ela estava sofrendo. Esgotada, cansada, sem orientação, completamente exaurida de qualquer lampejo de energia, aquele farrapo humano continuava a desfilar cambaleante pela pista. Incapaz de desistir, incapaz de se render. Incapaz de deixar para trás. Ela continuou. O corpo de Gabriele se contorcia, como se ela estivesse arrancando de seu próprio corpo os últimos resquícios de energia. Eu, ali sentado fiquei de pé. Foi instintivo. Me aproximei da TV e pedi que ela terminasse logo a prova. Numa hora ela já não podia mais correr, e mesmo caminhando, o fazia em pequenos passos. Eu a olhava, as pessoas á sua volta dispostas a ajudar e ela dizendo que não.
Ela queria terminar aquilo.
A cena ficou absolutamente dramática. O esgotamento de Gabriele era nítido. Sua musculatura estava seriamente comprometida, especialmente nos membros inferiores. Gabriele se aproximou da linha de chegada capengando. Os sete minutos de agonia que eu presenciei (bom, só soube desse detalhe do tempo anos mais tarde numa das reportagens do globo esporte) se encerraram quando ela finalmente cruzou a linha de chegada, corpo transfigurado pela dor e pelo cansaço, desabando de encontro do solo logo em seguida, sendo então amparada pelos fiscais.
A multidão presente no Estádio se colocou em pé, e aplaudiu calorosamente a heroína. Eu também estava eufórico e gritava de alegria como se o meu time tivesse feito um gol aos quarenta e nove do segundo tempo. Até hoje, cerca de 28 anos depois, a cena figura entre as mais marcantes de toda a história dos jogos e de minha vida.
E as campeãs? Você se recorda de seus nomes, quem foram, e que países representaram? Não vale olhar no google ou sites de busca. O fato é que, neste dia, o conceito de vitória se tornou um pouco abstrato e relativo. Afinal, quem foi a grande vencedora? Que medalha ela ganhou?
Por isso, da próxima vez que você pensar em desistir, lembre-se da suíça Gabriele Andersen-Scheiss. Ela não ganhou medalha. Mas mudou a história dos jogos para sempre.
Se não a história dos jogos, pelo menos a minha história e de minha vida que estou passando neste momento.
Posso não me recordar de onde estava, mas tenho certeza de uma coisa que eu vi naquele ano. Estava sentado vendo televisão, esperando que passasse algum desenho animado.
Estava passando uma série interminável de esportes que eu não conhecia, com atletas de nomes estranhos. Mas um deles eu jamais esquecerei.
Em Los Angeles fazia um calor dos infernos. Era a primeira vez que as mulheres podiam competir na maratona. Trinta e sete atletas disputavam a maratona olímpica feminina, cujo percurso de 42 km estava quase chegando ao fim. O forte calor levava as competidoras ao limiar da exaustão.
Não deveria ser nada de especial. Mas todas chegavam. Menos uma. De repente a câmara deu um close. Eu Fernando Jose jamais vou esquecer a cena.
Tenho certeza que você não se lembra do que comeu semana passada, muito menos quem ganhou a maratona feminina das olimpíadas de Los Angeles em 1984, mas com certeza você já ouviu, leu ou viu na TV alguma informação acerca da atleta que cruzou a linha de chegada em último lugar.
A suíça Gabriele Andersen-Scheiss não ganhou medalha. Entretanto, apesar de sua trigésima-sétima colocação na prova, ela conseguiu marcar a história e emocionar o mundo. Não havia mais ninguém atrás dela. Não havia motivo algum para que ela continuasse. Ela estava sofrendo. Esgotada, cansada, sem orientação, completamente exaurida de qualquer lampejo de energia, aquele farrapo humano continuava a desfilar cambaleante pela pista. Incapaz de desistir, incapaz de se render. Incapaz de deixar para trás. Ela continuou. O corpo de Gabriele se contorcia, como se ela estivesse arrancando de seu próprio corpo os últimos resquícios de energia. Eu, ali sentado fiquei de pé. Foi instintivo. Me aproximei da TV e pedi que ela terminasse logo a prova. Numa hora ela já não podia mais correr, e mesmo caminhando, o fazia em pequenos passos. Eu a olhava, as pessoas á sua volta dispostas a ajudar e ela dizendo que não.
Ela queria terminar aquilo.
A cena ficou absolutamente dramática. O esgotamento de Gabriele era nítido. Sua musculatura estava seriamente comprometida, especialmente nos membros inferiores. Gabriele se aproximou da linha de chegada capengando. Os sete minutos de agonia que eu presenciei (bom, só soube desse detalhe do tempo anos mais tarde numa das reportagens do globo esporte) se encerraram quando ela finalmente cruzou a linha de chegada, corpo transfigurado pela dor e pelo cansaço, desabando de encontro do solo logo em seguida, sendo então amparada pelos fiscais.
A multidão presente no Estádio se colocou em pé, e aplaudiu calorosamente a heroína. Eu também estava eufórico e gritava de alegria como se o meu time tivesse feito um gol aos quarenta e nove do segundo tempo. Até hoje, cerca de 28 anos depois, a cena figura entre as mais marcantes de toda a história dos jogos e de minha vida.
E as campeãs? Você se recorda de seus nomes, quem foram, e que países representaram? Não vale olhar no google ou sites de busca. O fato é que, neste dia, o conceito de vitória se tornou um pouco abstrato e relativo. Afinal, quem foi a grande vencedora? Que medalha ela ganhou?
Por isso, da próxima vez que você pensar em desistir, lembre-se da suíça Gabriele Andersen-Scheiss. Ela não ganhou medalha. Mas mudou a história dos jogos para sempre.
Se não a história dos jogos, pelo menos a minha história e de minha vida que estou passando neste momento.
Fonte: Wikipédia e Imagens da Internet e o blog do Lote do betão
Um exemplo perseverença e gana de vida que eu tenho tambem!!!
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