Vendas de medicamentos genéricos crescem 15,8% e movimentam R$ 13,6 bi
O mercado de medicamentos genéricos registrou, em 2013, crescimento de 15,8% no volume de unidades vendidas em comparação a 2012. Foram comercializadas 786,9 milhões de unidades frente aos 679,6 milhões registradas no ano anterior. De acordo com Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), a evolução ficou dentro do esperado pela entidade, que previa crescimento anual entre 15% e 20%.
Em valores, as vendas do segmento movimentaram R$13,6 bilhões no ano passado, montante 22% superior aos R$ 11,1 bilhões aferidos em 2012. O valor, auditado pelo IMS Health, não considera os descontos de mais de 50% oferecidos pela indústria ao varejo e se baseia nos registros de preços feitos pelos laboratórios na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
O segmento de genéricos cresceu acima do mercado total de medicamentos, que evoluiu 11,6% no período, movimentando 2,8 bilhões de unidades contra 2,6 bilhões em 2012. Em valores, a evolução dos genéricos também superou o resultado alcançado por toda indústria. O mercado total apresentou crescimento de 16%, referente a vendas que somaram R$57,6 bilhões frente a R$49,6 bilhões no ano passado.
Para Telma Salles, presidente da PróGenéricos, os resultados mostram que os genéricos seguem atraindo os consumidores brasileiros por meio de uma política pública consistente que reúne preço baixo aliado a qualidade. “Os genéricos conquistaram os consumidores brasileiros de todas as classes. Eficazes, seguros e indiscutivelmente mais baratos que os produtos de referência, não apenas estão entre os produtos mais prescritos pelos médicos brasileiros como também são os substitutos mais adequados para os produtos de referência indicado nas receitas”, explica a executiva.
Prestes a completar 15 anos no Brasil, em maio próximo, os medicamentos genéricos vêm cada vez mais permitindo que pacientes de doenças crônicas possam se tratar. “Dos 10 medicamentos genéricos mais vendidos, sete são destinados ao tratamento de doenças crônicas”, diz Salles.
Desde que os genéricos surgiram no mercado brasileiro, em 2001, as vendas da indústria farmacêutica brasileira cresceram 84% em volume (2,8 bilhões em unidades frente 1,2 bilhão, em 2001). “O papel do genérico como regulador de preços e única categoria com a prerrogativa de substituir os medicamentos de referência nas receitas médicas trouxe milhares de consumidores que antes estavam excluídos do mercado”, informa a executiva. “Os genéricos promoveram forte competição entre as indústrias do setor e permitiram também a disponibilidade de novos produtos. Qualquer mudança nessa política deve ser pensada com cuidado”, conclui.
Fonte: Conteúdo Comunicação
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